O Vale dos Elfos

Vale dos Elfos - Vista para o palácio.



O Vale dos Elfos ficava bem no centro do Mundo Conhecido. Esse era o maior e mais poderoso reino existente nas Terras Centrais. Sua população era estimada em vinte e cinco mil habitantes, que viviam dentro de uma única e grande cidade, que constituía toda aquela nação. Como o seu nome já diz, esse é um grande vale entre duas grandes montanhas, a Montanha do Leste e a do Oeste, onde se constitui uma monarquia do povo élfico. Esse reino era totalmente rodeado por uma gigantesca muralha de dez metros de altura e três de largura, a qual se podia andar sobre ela por toda a sua extensão, já que esse muro era preparado para manter um exército em seu topo, tendo muretas de um metro e meio de altura no alto de sua extremidade externa, e possuindo sobre essa, várias ameias para a defesa dos arqueiros em caso de ataque de reinos inimigos. Havia quatro grandes portões nesse reino, e em cada um desses havia uma torre em cada uma de suas extremidades. Um portão a leste, que saia na Montanha do Leste; um a Oeste, que saia na montanha do oeste; um ao sul, que saia em uma estrada que levava diretamente ao Reino dos Homens Alados; e um ao norte, que levava diretamente ao Reino da Floresta dos Elfos, que era outra nação élfica. E havia alguns outros portões menores, de importância diminuta.

Senhora élfica em local elevado, próximo as montanhas que cercam o Vale dos Elfos.

O reino era cortado por um imenso rio, que saia bem do meio da Montanha do Leste, passava por ele fazendo uma diagonal de leste a sudoeste. Em seguida, cortava o lado noroeste a oeste do Reino dos Homens do Sul, e depois o lado nordeste do Reino dos Anões Albinos, e sumia por dentre as grandes montanhas que delimitavam o Mundo Conhecido. Esse rio era conhecido como Grande Rio Élfico Central.

Senhora élfica perto da água.

O Vale dos Elfos era um lugar extremamente belo, cheio de parques com grama verde e belas árvores frutíferas, crianças élficas brincando, e elfos adultos cantando e tocando harpas, compondo belíssimas poesias ao seu parceiro ou parceira amada. As casas eram medianas e singelas, feitas geralmente de pedra ou de tijolos de barro, e não se via vagabundos, marginais ou pedintes, pois as escolas élficas eram de alta qualidade, ensinando a população desde cedo boa educação, tanto em conteúdo quanto em comportamento. As principais matérias dos colégios eram: História, Filosofia, Língua élfica e língua universal, artes, magia branca e magias de defesa, leitura de mapas, características das criaturas, arco e flecha, matemática simples, e, respeito, educação e honra. Além disso, as desigualdades sociais quase não existiam, pois a única diferença da nobreza para os camponeses se dava com relação aos primeiros viverem a fazer as atividades administrativas e bélicas do reino, enquanto os segundos trabalhavam nos serviços físicos, mas a renda desses era praticamente a mesma.

Vários elfos em conjunto.

A economia do Vale dos Elfos era baseada na agricultura e na apicultura, que eram duas atividades muito desenvolvidas entre esse povo; na pesca no Grande Rio Élfico Central; e nas manufaturas de vestimentas e utensílios. Além dessas, havia em menor escala, a mineração, a fabricação de armas, o comércio, e a criação de ovelhas e alguns outros animais.


O Palácio do monarca do Vale dos Elfos era situado à nordeste do centro do reino. Essa era uma suntuosa construção, toda feita de mármore extremamente branco, tinha um grande salão de festas, três grandes torres, e diversos quartos. Além da cozinha e áreas de lazer. Em frente a essa edificação ficava uma belíssima e arborizada praça, onde bem em seu centro se situava a Pedra do Equilíbrio. Essa era uma poderosa pedra branca de cerca de dois metros de altura por um metro e meio de largura, que ficava localizada próximo ao Palácio do monarca do Vale dos Elfos. Sua origem é desconhecida, havendo apenas algumas infundadas lendas sobre sua criação. A mais famosa dessas diz que a Pedra do Equilíbrio é um dente do Deus Odin, perdido em uma batalha.

A Pedra do Equilíbrio era a maior proteção dos reinos das Terras Centrais, e sua magia os mantinha a salvo das criaturas malignas, que se enfraqueciam e ficavam vulneráveis. Essa pedra irradiava magia branca a todo o momento, e dobrava o poder das magias do bem em tempos de guerra, conforme fosse ordenado pelo soberano do Vale dos Elfos. Todo o equilíbrio das Terras Centrais dependia do poder dessa pedra, que se caísse em mãos erradas ou fosse destruída, resultaria no domínio das criaturas das trevas sobre todas as outras.

Nos locais próximos ao Grande Rio Élfico Central, havia diversas pontes que ligavam um lado ao outro do reino, e davam um ar de tranqüilidade ao lugar, pois nesses trechos se podiam ver casais de elfos apaixonados namorando em pequenos barcos, já que ali as águas eram calmas, e sobre as pontes, que eram situadas de um em um quilometro, ficavam vários elfos a apreciar a paisagem ou mesmo a namorar.

Senhora élfica em um momento de lazer do cotidiano.

Os exércitos do Vale dos Elfos somavam dez mil soldados, no qual todos eram arqueiros habilidosos, mas sabiam lutar em outras posições. Apenas mil desses guerreiros eram peritos em infantaria, e outros mil em cavalaria, e todos, sem exceção, lutavam a luta élfica, composta por chutes, socos, rasteiras, torções, chutes com saltos, saltos, esquivas, e manejo de quase todas as armas conhecidas. Caracterizava-se por uma luta de movimentos rápidos, com uma base de pernas usada geralmente curta, possibilitando chutes altos, chutes com saltos e rápidas esquivas. Essa luta, criada pelos elfos, era ideal para eles, já que esses eram altos, leves, magros e ágeis. A arma mais utilizada nessa luta era o arco, em todas as suas variedades.

Tipo comum de guerreiro élfico.

O símbolo desse reino era uma linha de arqueiros élficos de vestes marrons, de pé e apontando os seus arcos para cima.

Elfo apontando seu arco para o alto e para a frente.


Suas armas eram um arco duplo e flechas: média, pesada, de madeira, estilete grande, e farpada tradicional; uma espada média semelhante a um futuro gládio grego, com setenta e quatro centímetros de comprimento e com o peso de um quilo; um pequeno escudo redondo no antebraço esquerdo, colado com a parte da armadura que cobre essa parte, e com o símbolo do reino pintado ou em baixo relevo; e uma faca. Suas armaduras são constituídas de leves proteções para o tórax; e proteção para as canelas e antebraços, tudo na cor prateada; e esses não utilizam elmo ou qualquer tipo de cobertura na cabeça, pois isso atrapalha ao utilizar o arco. Tanto as armaduras quanto suas armas são constituídas de prata, uma vez que se propõem a combater as criaturas das trevas, e sobretudo os vampiros, que são os seus inimigos lendários.

Guerreiro élfico.


À hierarquia militar era dividida da seguinte forma: rei e família real; 1°Comandante; 2°Comandante; 3°Comandante; Capitão; Alferes; Arqueiro; e recruta sentinela. E os títulos de nobreza eram: Duque; Marquês; Conde; Lorde; Barão; e Arqueiro. Sendo cada título de nobreza referente ao respectivo posto militar na hierarquia, e ficando o cargo de recruta sentinela aos soldados não nobres. Com relação à posse de títulos de nobreza, essa era hereditária, mas sempre ligada à estada ao serviço militar, sendo somente nobres, os guerreiros ativos no exército. Toda a doutrina militar era baseada na honra, lealdade, e bondade, e não na disciplina, que não era rígida, onde o que era realmente cobrado do militar era, acima de tudo, coragem e a honra, sendo esses nobres verdadeiramente, e não só em título. E esse modelo militar era original do Vale dos Elfos, sendo que os demais reinos acabaram por adotá-lo.

Guerreiro élfico se preparando para a luta.


Quando os elfos do Vale viajam, utilizam uma mochila de couro marrom com apetrechos de acampar, tais como, corda, mapa, binóculo, bússola, e outros mais.

Elfos em viagem.

Vestem-se com botas marrons ou beges aveludadas, que vão até a canela; calças compridas; blusas compridas; e um cinto preto por cima da blusa, a qual nesse se encontra a bainha para a faca à direita, e para a espada, à esquerda, com a fivela prateada e com o símbolo do reino gravado em baixo relevo; e toda essa vestimenta varia entre marrom e bege, em sua maioria.

Viajante élfica.

Quanto à característica populacional desse reino, esse é habitado em sua maioria por elfos do vale, e abriga aleatoriamente um ou outro estrangeiro, sendo tal atitude extremamente rara. Fisicamente é um local gramado e de belos campos verdes e jardins com árvores e flores, em meio às singelas e aconchegantes residências.



O líder e Comandante dos exércitos do Vale dos Elfos era o 1° Comandante Lisandro, grande, inteligente e hábil comandante. Esse era um elfo de total confiança do rei Oran, e era perito em: cavalaria, infantaria, arquearia, na luta élfica, e estratégias de guerra, e possuía o título de Duque.



* AS IMAGENS DESSA PÁGINA FORAM RETIRADAS DA INTERNET E SÃO MERAMENTE ILUSTRATIVAS.

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Poeta e escritor: BH, MG. “Ao nascer, o homem é suave e flexível, Na sua morte é duro e rígido. Plantas verdes são tenras e úmidas; Na sua morte, são murchas e secas. Um arco rígido não vence o combate. Uma arvore que não se curva à força da tempestade, quebra. O duro e o rígido tombarão. O suave e o flexível sobreviverão.” DAO DE FING VERSO 76