Mundo Conhecido.

O Mundo Conhecido.



O Mundo Conhecido são os locais conhecidos pelas populações, esse tem seus limites demarcados por uma gigantesca cadeia de montanhas, a qual só se podia ultrapassar com uma dura escalada, e em seu lado oposto se encontra apenas o oceano. O mundo conhecido é dividido entre, Terras do Sul, Terras Centrais e Terras do Norte.

As Terras do Sul ficam no sul do Mundo Conhecido e tem grande maioria da população formada por criaturas das trevas, tendo apenas algumas pequenas colônias de mineração de anões e anões albinos no extremo leste e oeste, respectivamente, nas Montanhas do Sul. Nas Terras do Sul existem apenas três grandes reinos, o Reino dos Vampiros, é o maior e mais poderoso, o Reino dos Elfos Escuros, que é menor em tamanho e influência, e o reino dos Magos das Trevas, que é ainda menor que o segundo. Os restantes das criaturas das Terras do Sul, em sua maioria, são vassalos de um desses três reinos e totalmente dependente deles. Essa região tem clima semi-árido e seco, com vegetação rasteira e montanhas desérticas de coloração amarelada.

As Terras Centrais é a região situada ao centro do Mundo Conhecido, e tem a maioria da população formada por criaturas boas, tendo poucas exceções. É a maior e mais habitada parte do Mundo Conhecido, e tem como o mais poderoso reino, o Vale dos Elfos, situado bem ao centro, onde fica a Pedra do Equilíbrio. Essa região tem clima temperado e muito chuvoso e vegetação grande em alguns locais, e grandes planícies em outros.

As Terras do Norte é a região situada ao norte do Mundo Conhecido. Tem grande incidência de criaturas peculiares, e é a região menos habitada. Essa região tem um clima extremamente frio, de transição do clima ártico para o clima temperado, e tem vegetação diversificada, quase sempre de grande porte. Ali vive a maioria dos magos, entre eles o grande mago Abalon, senhor supremo de todos os magos.


Os vampiros e a guerra contra o Vale dos Elfos.

A última guerra entre o Vale dos Elfos e o Reino dos Vampiros havia ocorrido a mil e quinhentos anos, e fora promovida pelo rei vampírico Hector, pai de Maruk, o atual soberano daquele reino, com o intuito de restabelecer seu povo nas Terras Centrais novamente, pois esses haviam sido banidos de tal lugar pelas criaturas que não eram das trevas, devido ao fato dos vampiros e das demais criaturas das trevas estarem perpetuando o medo e o terror nas Terras Centrais, o que levou a criação de uma espécie de força conjunta para a expulsão desses, que foram exilados nas Terras do Sul, lugar que possui condições de vida menos aprazíveis. Assim, em quase todos os locais das Terras Centrais, homens em geral, anões, elfos, e outras raças do bem, pegaram em armas contra as criaturas malignas, que pouco a pouco foram sendo acuadas para o sul.

Isso aconteceu 19.000 anos antes da primeira guerra entre as Terras Centrais e do Sul, e foi devido a isso que o reino dos Vampiros e os demais reinos unificados das Terras do Sul se unificaram, para lutarem contra as Terras Centrais e as retomá-la. E depois formando o Bloco do Sul, que era a união dos reinos do Sul para retomarem as Terras Centrais.

Os vampiros constituem uma raça que se alimenta do sangue de outras espécies por puro prazer. Apesar de esses conseguirem sobreviverem de outros alimentos, essa prática trás a eles força e aumenta seus poderes mágicos. Esses se parecem com a raça humana, mas têm caninos grandes e afiados, por onde sugam o sangue de suas vítimas, e seus olhos são iguais aos das serpentes, e ao contrário dos elfos, esses não têm orelhas pontudas e possuem barba. Além disso, eles possuem grande força física, sendo mais fortes que os elfos, homens, goblins, centauros, anões e etc. Apenas os gigantes, dragões, ciclopes, trolls, ogros, semideuses e algumas outras criaturas eram mais fortes fisicamente do que eles. Possuem altura média de um metro e oitenta e pesam em média de setenta quilos. São de inteligência mediana a alta, e possuem um gênio frio e sagaz, misturado com um ar ardiloso e cruel, e de grande soberba. Suas magias também não eram fracas, essas eram medianas, e sempre de origem maléfica, pois esses são considerados como criaturas das trevas. E dentro dessa classificação estão em mais alto nível possível, uma vez que esses estão na lista das criaturas que possuem todas as características que os fazem serem reconhecidos assim, sendo esses entre os mais perigosos. Porém, em contato com o calor e com a luz solar, os vampiros se enfraqueciam, conforme a intensidade dessas duas peculiaridades.

Devido a essa última característica dos vampiros, de enfraquecimento pela luz do sol, é que ocorrera a última guerra entre o reino vampírico e os povos das Terras Centrais. Pois o rei vampiro queria estabelecer seu povo fora das Terras do Sul, que recebem maior incidência de sol e os torna fracos. Também é notável citar que essa raça, assim como os elfos, se desenvolvem igual aos humanos até os vinte e um anos de idade, e daí em diante não mais envelhecem e são imortais, só morrendo por agressões fatais.

Os estudiosos do Conselho dos Magos que estudam essa raça afirmam que esses são uma mistura entre homem, elfo, morcego gigante, mago das trevas, e serpente, mescladas em essência através da mais alta magia negra pelo Deus Hebros e pelos magos das Trevas.
  
O reino dos Vampiros perdeu a última guerra e seu soberano, o rei Hector, foi morto quando tentava fugir como um covarde que era, pelo próprio rei Oran. Desde então se criou o Grande Muro dos Homens Alados, que demarca a fronteira entre as Terras Centrais e as Terras do Sul, e impede a passagem das criaturas do sul para o centro.

Os Homens Alados foram incumbidos de guardar esse Muro, devido ao fato de que o reino desse povo já se encontrava na fronteira, e essa muralha foi construída por quase todas as raças das Terras Centrais, através da aliança de guerra entre esses povos contra os povos das Terras do Sul. Essa aliança se chamava Aliança Central, pois era entre os povos das Terras Centrais.

Após essa guerra, e com a morte do rei Hector, os vampiros proclamaram seu filho Maruk como rei. Porém, esse tinha apenas dez anos de idade, e fora capturado pelo rei Oran, do Vale dos Elfos, que o levou para o Conselho dos Magos, a noroeste das Terras do Norte, com o intuito de que Maruk fosse instruído pelos magos a ser uma boa criatura, para que esse governasse seu povo com bondade e sabedoria, e pudesse se formar um acordo de paz entre o centro e o sul do Mundo Conhecido.

Maruk fingiu concordar com tudo e se formou para Mago com vinte e um anos de idade. Porém, esse começou a estudar escondido as magias das trevas mais secretas, contidas na Grande Biblioteca dos Magos, e furtou vários livros sobre esse tema para o seu reino, fugindo para governar o seu povo com a mesma maldade e objetivo de seu pai.

A Contagem do Tempo no Mundo Conhecido e explicações sobre o mesmo.

No Mundo Conhecido, o tempo começou a ser contado pelos elfos, pois esses foram às segundas criaturas a aparecerem, depois dos Deuses, do Grande Mago Abalon, dos Dragões e de algumas outras criaturas malignas.

O ano tinha trezentos e sessenta e cinco dias, conforme o observado por meio da astronomia, e era dividido em doze meses, a qual os sete primeiros tinham trinta e um dias, e os cinco últimos tinham trinta. Os meses eram informados por sua numeração, assim como os anos. O ano em que os elfos começaram a contar os anos é considerado como o ano um. A festa no Palácio do rei Oran, no Vale dos Elfos, ocorreu no dia 10/12/20. 500 e.E.

Assim se dão as eras relacionadas à criação e a história do Mundo Conhecido:

Era dos Deuses:

Nesse período só existia os primeiros Deuses. Da lágrima, do suor e do sangue dos Deuses que ocasionalmente caíram na terra, surgiram às primeiras formas de vida mais simples, unicelulares. Depois surgiram as plantas, os peixes, os anfíbios e os répteis.

Nesse período, no momento onde já havia répteis gigantescos e pequenos mamíferos. Houve uma luta entre os Deuses Aesir de Ásgard e os Deuses Vanir, e em meio a essa luta um grande cataclisma assolou o Mundo Conhecido, deixando poucas espécies vivas (esse período durou de 4.500 bilhões de anos atrás a 68 milhões de anos atrás).

Quanto ao surgimento dos Deuses, a lenda diz que:

No início do mundo, não havia nem céu nem terra, mas um abismo sem fundo onde flutuava uma fonte dentro de um mundo totalmente formado de vapor. Dessa fonte saíam doze grandes rios, que após terem corrido longas distâncias, congelaram-se muito longe das suas origens, preenchendo o grande abismo com espesso gelo.

Ao sul do mundo de vapor ficava um mundo somente formado por luz, que emanava calor para derreter o gelo que se instalara. Dos vapores formados do gelo surgiram dois seres: Ymir, o Gelo Gigante, e a vaca Audumla, cujo leite amamentou o gigante. A vaca por sua vez, se alimentava lambendo o gelo de onde retirava água e sal. No gelo se escondia um Deus, Buri, e lambendo, a vaca acabou por descongelá-lo, revelando-o. Esse deus, unido com sua esposa da raça dos gigantes, deu origem ao Deus Bor que por sua vez, deu origem aos deuses Odin, Vili e Ve, que mataram o gigante Ymir, formando com as partes de seu corpo o mundo como o conhecemos, e com sua testa formaram midgard (a morada do homem).

Os gigantes tratados nessa lenda não se tratam dos gigantes do reino dos Gigantes, uma vez que esses são somente uma variante do berço étnico dos homens nórdicos, bem como os anões e os anões albinos.

Já segundo os estudos realizados no Conselho dos Magos, afirma-se que no início dos tempos o mundo era um grande vazio, onde somente havia uma energia cósmica que era o tudo e o nada ao mesmo tempo, sendo essa a existência, absoluta e abstrata, chamada seidade Una, que é: eterno, sem limites, imutável e incognoscível, pois sua compreensão escapa à capacidade da inteligência de todos os seres terrenos; com a exceção do Grande Mago Abalon e talvez com a exceção do elfo Dain, que parece saber algo a respeito; e que permanece não-manifestado.

Esse princípio Uno é divido por uma parte masculina e outra feminina, e passa por grandes períodos de atividade e inatividade. Nos períodos de atividade há vida e o universo fica ativo, e no período de inatividade tudo fica parado e nada mais existe além do próprio princípio Uno, do qual tudo emana, e o universo fica não manifestado, de forma a existir somente um grande vazio. E os períodos de atividade são acordados por essas duas forças: masculina e feminina.

Uma terceira força ainda é vista, e essa constrói o universo nos períodos ativos e o destrói nos períodos inativos, e esse é que provoca a atração inicial entre a parte masculina e feminina do Uno para dar início a um período de atividade.

Assim, no atual período de atividade, uma grande explosão teria ocorrido, dando início ao mesmo, a qual do princípio Uno teriam emanado a fonte de água e o mundo de vapor, e a luz que derreteria o próprio gelo seria a da terceira força que constrói e destrói o universo, tal como explicado na lenda.

Os períodos de atividade são divididos em grandes períodos onde todos os seres vivos evoluem no mesmo, bem como o universo, até que os primeiros, no final do período regressam para a seidade Una, mais evoluídos, e ali descansam juntamente com essa.

Os Deuses são a materialização dessa terceira força que constrói e destrói o universo, e assim, são criados pelo princípio Uno, e no final do período de atividade regressam ao mesmo, sendo que os Deuses bons são a parte construtora, e têm a função de evoluir; construir e governar o universo tentando buscar equilíbrio, paz e harmonia; enquanto os Deuses maus são a parte destruidora, e têm por função evitar a evolução e destruir o universo.

Sendo assim, o Ragnarok, que é dito como o fim do mundo dos Deuses e dos seres vivos, é somente o final de um período de atividade. O renascimento descrito depois será o início de um novo período de atividade, que se dará após bilhões de anos, uma vez que seus intervalos e suas durações acontecem em escalas de bilhões de anos. Assim, os Deuses maus, que destruirão os mundos, serão na verdade a terceira força em sua parte destruidora agindo.

Os conflitos acontecem para que haja evolução, uma vez que não pode haver progresso sem desordem. E dentro das lutas e guerras, os indivíduos passam a aprender aquilo que é verdadeiramente importante, e diferenciá-lo do efêmero, que é o verdadeiro amor sobre o materialismo, e assim, quanto mais se percebe isso, mais se é evoluído, e é por isso que as criaturas das trevas são menos evoluídas.

As criaturas que amam umas as outras, no fim do período de atividade, voltam a se integrarem a seidade Una, onde adormecem juntos em um sonho de felicidade até o próximo período de atividade, em que voltam a viverem e se encontrarem para viverem juntos de forma carnal e evoluírem mais.

Os Deuses, por sua vez, além daqueles que faziam parte dos Aesir e dos Vanir, também havia aqueles que não possuíam famílias ou que eram de famílias distintas dessas duas, sendo assim, existia um número muito grande de Deuses, no entanto, muito desses com pouca importância e poder.

Era dos Dragões:

Com o fim dessa guerra entre os Deuses, os Deuses de Ásgard saíram vitoriosos, e Odin, que já era o mais poderoso de todos os Deuses, se tornou o senhor supremo dos Deuses. Os Vanir tiveram de se submeter, e com o tempo acabaram se integrando a seus antigos inimigos e se tornando Deuses menores.

No Mundo Conhecido, os Dragões conseguiram sobreviver ao tal cataclisma. Ainda naquela época, só havia uma raça dessas criaturas, e era o Dragão cinza. Esse era gigantesco e muito forte, andava sobre as quatro patas, mas conseguia ficar de pé sobre as duas patas traseiras. Tinha cabeça em formato semelhante a um quadrado, cauda longa, olhos amarelos, pele cinza e escamosa, e grandes asas em suas costas. Seu corpo era bem semelhante à de um animal que surgiria futuramente, conhecido como Dragão de Comôdo. Os Dragões Cinza eram muito inteligentes, e tinham poderosos dons, como: soltar fogo e gelo pela boca; enfeitiçar criaturas com os seus olhos, e o de se camuflar da cor do local a sua volta.

Logo os Dragões se espalharam e se multiplicaram por todo o Mundo Conhecido, e as demais espécies de Dragões surgiram da primeira, que acabou extinta. Havia outras criaturas no Mundo Conhecido, mas nesse período, devido a sua inteligência e talento superior às demais espécies, os Dragões eram quem dominavam toda a extensão do Mundo Conhecido (essa era durou de 68 milhões de anos a 3 milhões de anos atrás).

Era dos Magos das Trevas:

No final do período conhecido como "Era dos Dragões", um Deus maléfico chamado Hebros, criou uma criatura a sua imagem, muito semelhante a ele e aos demais Deuses, e também a uma criatura já há muito existente, o Mago Abalon, a qual não se sabe de onde surgiu e nem quem o criou, e apenas o que se sabe dele é que quando o primeiro Dragão Cinza surgiu no Mundo Conhecido, ele já era antigo demais, e que seus poderes mágicos são de uma força quase divina.

A criatura criada por esse Deus maléfico se reproduziu e aprendeu magias com ele, e assim se constituiu a raça dos Hebros, ou magos das trevas, que criaram algumas das diversas raças das criaturas das trevas.

São chamadas criaturas das trevas as raças que possuem as seguintes características: Aversão à luz do sol (não incluem criaturas que não gostam do sol); forte alergia a sal, alho, prata e a água bendita; possuir atitudes e costumes maléficos; comer carne crua ou beber sangue; canibalismo; e ser praticante das magias do mal.

Quanto maior é o número dessas características em uma criatura, maior era a sua periculosidade como criatura das trevas. Os mais perigosos dentre esses, por possuírem todas as características eram os vampiros, juntamente com outras criaturas habitantes do pântano das trevas.

Vendo que o mal se proliferava no Mundo Conhecido, Odin e os Deuses bons, criaram os elfos e os homens, antes do aparecimento dos vampiros, para dar equilíbrio ao caos que estava formado.

Os homens foram criados a partir de evolução induzida, em que esses evoluíram de espécies ancestrais comuns a esses e aos macacos. Passado algum tempo, a primeira raça de homens foi extinta, pois essa, em cada um de seus convívios, evoluiu para as demais raças de homens, sendo assim, a primeira deixou de existir.

Segundo a lenda, o primeiro homem criado por Odin e por alguns outros Deuses teria sido um de nome Ask, e a primeira mulher de nome Embla. Porém, os estudiosos do Conselho dos Magos afirmam quem Ask e Embla teriam sido apenas o rei e a rainha do primeiro reino humano, a qual esse não era unificado e não passava de uma espécie de confederação tribal, ainda que muito bem administrada por esses dois, mas que aparentemente acabou por se dividir nos reinos humanos do Mundo Conhecido. (essa era durou um milhão de anos).

Era dos Elfos:

Em dado momento da história, os elfos e os homens já existiam em grande quantidade, e decidiram se juntar para acabarem com o domínio dos magos das trevas e tomar o controle do Mundo Conhecido. Houve diversos confrontos entre eles e os Magos das trevas, e no final, com a ajuda da Pedra do Equilíbrio, os elfos saíram como grandes vencedores, e desde então constituem a raça predominante no Mundo Conhecido, e a contagem do tempo da era dos elfos, começa a partir desse evento, pelos mesmos.

A maior parte das criaturas das trevas foram banidas nas Terras do Sul, onde elas ficam fracas devido ao sol. Dezenove mil anos depois o rei vampiro de nome Hector tentou um levante para tomar as Terras Centrais e do Norte, mas foi também derrotado e morto pelo sucessor do primeiro rei élfico, o seu filho, rei Oran.

Com relação à linguagem, todas as raças racionais falam uma única língua, chamada de Língua Universal, e além dessa, cada uma dessas raças fala a sua própria língua, distinta das demais. Geralmente no contato entre povos diferentes usa-se a língua Universal, sendo que as demais são utilizadas somente entre seus falantes, no contexto de cada região, reino, vilarejo e outras organizações político-sociais.

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Poeta e escritor: BH, MG. “Ao nascer, o homem é suave e flexível, Na sua morte é duro e rígido. Plantas verdes são tenras e úmidas; Na sua morte, são murchas e secas. Um arco rígido não vence o combate. Uma arvore que não se curva à força da tempestade, quebra. O duro e o rígido tombarão. O suave e o flexível sobreviverão.” DAO DE FING VERSO 76